quarta-feira, 27 de março de 2013

[Literaprosia] A maldição do tigre

Capa


A maldição do tigre é o livro de estreia da escritora Collen Houck. A saga conta a história de uma menina órfã que, devido aos traumas com a perda dos pais em um acidente, se ‘fecha para o mundo’ e não se permite ter apego as pessoas com medo de sofrer. Kelsey, uma adolescente tímida, também não compreende o poder que é capaz de exercer sobre os homens.

Em um circo, onde vai estagiar no verão, ela se encanta por um tigre branco indiano e aí começa a se desenrolar toda a história. A menina viaja para a Índia para acompanhar o tigre até uma reserva quando descobre que, na verdade, ele é um príncipe indiano com mais de 300 anos que havia sido amaldiçoado. O restante da história é uma aventura para tentar quebrar a maldição e conseguir libertá-lo do corpo de tigre. Como se trata de um livro sobre mitologia indiana, espere encontrar vários deuses e todos os tipos de maldições possíveis.

Mas sabe qual a pior parte dessa história? É chegar ao final e perceber que se trata de uma saga. Sim, este livro tem continuação... Infelizmente. Os personagens do livro não me conquistaram e a narração é deprimente. A autora parece conhecer muito pouco sobre a Índia, pois não consegue desenvolver uma boa história e prender a atenção do leitor. A leitura é cansativa e os devaneios da personagem central, irritantes. Confesso que, se pudesse reescrevê-lo, reduziria o número de páginas para a metade, pois boa parte da história serve apenas para atrasar a nossa vida.

Enfim, o livro é mal escrito. É Como uma criança que se aventura no mundo das letras. Então, se você gosta de boas leituras e odeia ter que perder tempo com histórias bobas e fantasiosas – e cansativas! –, passe bem longe deste livro. É um favor que fará a si mesmo.

Ah, fiquei sabendo que ele será adaptado para o cinema. Com um bom diretor, no cinema, acredito eu, a história pode funcionar. Mas nas páginas de um livro... Esquece, Collen.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo. Obrigada por comentar!