“Este livro conta a história¹ de dois loucos e gênios superdivertidos. Um deles, conhecido como Boquinha, acha-se um grande pensador. Tem compulsão para falar e filosofar. Nada nem ninguém controlam sua língua. O outro, cujo apelido é Prefeito, pensa ser um grande político. Faz discurso e pede votos em qualquer lugar, até para crianças, embora não seja candidato a nada. Ambos são especialistas em arrumar confusões.”
Esta é mais uma das tantas obras do Augusto Cury que acabo de ler. Inicialmente interessei-me pelo tema. Em seguida, por descobrir a história dos dois personagens acima citados, Boquinha e o Prefeito.
Nos cinco primeiros capítulos do livro, tudo era uma grande novidade. Diverti-me muito lendo. Porém, aos poucos fui percebendo que já conhecia tal história de algum lugar. Opa! E não é que conheço mesmo? Sim, eu havia acabado de ler a mesma coisa na saga “O vendedor de sonhos”, do mesmo autor.
Pois é, gente. Este livro tem um defeito: ele é um resumo da saga “O vendedor de sonhos”. Um resumo voltado aos personagens de sucesso: Boquinha e o Prefeito.
São 35 capítulos. Então, fazendo um cálculo simples, posso concluir concluo que, se 35 são 100% e 12 capítulos são inéditos 65% do livro é um resumo de “O vendedor de sonhos”. Restam, apenas, 12 capítulos inéditos (creio eu).
Isso me chateia um pouco, pois no meu caso a história estava recente, logo ler o Augusto Cury, que para mim costuma ser bastante prazeroso, se tornou um fardo. Isso da a entender que tirou-se proveito de uma obra de sucesso, fez-se um resumo dos dois personagens principais desta obra (ainda que os outros personagens deem o ar de suas graças) produzindo, assim, um “novo” livro com outro título. Ou seja, passa despercebido por leitores eventuais, mas não por mim, cujo apelido é cupim (não sendo necessário explicação para tal; é óbvio).
A história do livro não tem um fim (não que eu tenha percebido) e justifica-se da seguinte forma: “E quem disse que um livro precisa ter fim? A história é uma eterna vírgula”. Ok, ok.
Moral da história: “Não há gênio que não tenha sua loucura e louco que não tenha sua genialidade. De gênio e louco todo mundo tem muito mais do que se imagina”.
Se você leu a saga “O vendedor de sonhos”, não recomendo a leitura deste livro. Se você não tem conhecimento da saga e interessou-se por esta obra, leia, por que não? Porém é preferível (por ser mais completo) ler a saga. Só por aqui, pode ser que você se sinta um pouco, vamos dizer... perdido.
1. Eu coloquei em negrito para dar ênfase. Na obra original o negrito não existe.
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Referência aos trechos aqui publicados:
De gênio e louco todo mundo tem um pouco / Augusto Cury. - São Paulo: Editora Acadêmia de Inteligência, 2009.
1. Ficção: Literatura brasileira.
Humm.. Vou tentar começar do início. Hehe.. Fica a dica.
ResponderExcluirBeijos, flor!
A primeira vez que vi este livro numa livraria não me interessei, depois percebi que era de Cury, mas não comprei..
ResponderExcluirDepois pela internet achei este livro para vender num site, e aí li que era uma história com dois personagens do Vendedor de Sonhos, só que desta vez para conhecer melhor eles, ou seja, a história seria sobre os dois apenas.
Eu não li, então não posso discordar de você, mas não penso que a ideia seja um resumo, porque são muitos personagens. Por um lado é bom saber, mas por outro... eu vou ter que ler de qualquer forma, porque vi que saiu o terceiro livro da série vendedor de Sonhos, então preciso ter a coleção completa. rsrs
Abraços!