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Antes de
estourar no mundo inteiro com O Código Da
Vinci, Dan Brown já demonstrava um talento singular como contador de
histórias no seu primeiro livro, Fortaleza
Digital, lançado em 1998.
Muitos dos
ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um
novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance
de estreia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o
leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos,
criptografia e enigmas misteriosos.
Em Fortaleza Digital, Brown mergulha no
intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na
ultrassecreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana,
mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do
mundo.
Quando o
supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para
decodificar mensagens terroristas transmitidas pela internet, se depara com um
novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptografa,
a bela matemática Susan Fletcher.
Presa numa teia
de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a
chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da
Inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.
Este era o livro
de Dan Brown que faltava para completar a minha coleção. Ironicamente, o
primeiro escrito por ele. Uma das características de Dan Brown é misturar
realidade com ficção de modo que nós, leitores, não percebamos bem as
diferenças chegando até a acreditar que tudo o que escreveu na obra é verdade,
ou poderia ser. Este livro traz o velho dilema da segurança versus privacidade, tratando de assuntos
como codificação de mensagens, internet e espionagem.
Sempre tive
muito prazer em ler as obras de Dan Brown e absorver um pouco das informações
que elas nos passam, mas confesso que este, creio que devido a sua
inexperiência, possui uma leitura um pouco mais lenta, cansada. O final chega a
ser maçante. Ele parece ter exagerado um pouco e até passado do ponto no
suspense.
Mas, com um
pouco de paciência, você consegue se interessar e criar expectativas para o
final da história, que, diga-se de passagem, não é nada do que imaginamos. Dan
Brown é um escritor brilhante, mas em seu início de carreira acabou pecando
pelo excesso.
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