quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

[Literaprosia] Fortaleza Digital

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Antes de estourar no mundo inteiro com O Código Da Vinci, Dan Brown já demonstrava um talento singular como contador de histórias no seu primeiro livro, Fortaleza Digital, lançado em 1998.

Muitos dos ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance de estreia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos, criptografia e enigmas misteriosos.

Em Fortaleza Digital, Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultrassecreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo.

Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptografa, a bela matemática Susan Fletcher.

Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da Inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.

Este era o livro de Dan Brown que faltava para completar a minha coleção. Ironicamente, o primeiro escrito por ele. Uma das características de Dan Brown é misturar realidade com ficção de modo que nós, leitores, não percebamos bem as diferenças chegando até a acreditar que tudo o que escreveu na obra é verdade, ou poderia ser. Este livro traz o velho dilema da segurança versus privacidade, tratando de assuntos como codificação de mensagens, internet e espionagem.

Sempre tive muito prazer em ler as obras de Dan Brown e absorver um pouco das informações que elas nos passam, mas confesso que este, creio que devido a sua inexperiência, possui uma leitura um pouco mais lenta, cansada. O final chega a ser maçante. Ele parece ter exagerado um pouco e até passado do ponto no suspense.

Mas, com um pouco de paciência, você consegue se interessar e criar expectativas para o final da história, que, diga-se de passagem, não é nada do que imaginamos. Dan Brown é um escritor brilhante, mas em seu início de carreira acabou pecando pelo excesso.

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